sexta-feira, dezembro 28, 2007

بینظیر بھٹو



"Não aponte o dedo para benazir butho, seu puto... ela está de luto pela morte do pai.
Não aponte o dedo para benazir,
esse dedo em riste esse medo triste é você.
Benazir resiste o olho que existe é o que vê."
(Benazir - Chico César)


Conflitos no oriente médio...
eles me assustam e me aliviam tbem...

Benazir Butho, uma ativista política,
posso dizer que a mulher mais influente
em todo o Oriente Médio, assassinada brutalmente.

Não vou acusar ninguém, até porque está muito
óbvio para quem leu as noticias recentemente.

Mas só gostaria de colocar em pauta...

Uma revolução islâmica pode estar em vista...
Afinal o descontentamento é geral...
Imaginem se pessoas mais radicais assumem o poder...
...

Paquistão é potência nuclear...

Vamos ver...
Pode até piorar
mas...

"Acredito que o melhor ainda esá por vir."

Ossan Mazlon


quarta-feira, dezembro 19, 2007

O Homem que Calculava




Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista.

Encontramos perto de um antigo caravançará1 meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos.

Por entre pragas e impropérios gritavam possessos, furiosos:

- Não pode ser!

- Isto é um roubo!

- Não aceito!

O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.

- Somos irmãos – esclareceu o mais velho – e recebemos como herança esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte, e, ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos, e, a cada partilha proposta segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio. Como fazer a partilha se a terça e a nona parte de 35 também não são exatas?

- É muito simples – atalhou o Homem que Calculava. – Encarrego-me de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal que em boa hora aqui nos trouxe!

Neste ponto, procurei intervir na questão:

- Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viajem se ficássemos sem o camelo?

- Não te preocupes com o resultado, ó Bagdali! – replicou-me em voz baixa Beremiz – Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me o teu camelo e verás no fim a que conclusão quero chegar.

Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três herdeiros.

- Vou, meus amigos – disse ele, dirigindo-se aos três irmãos -, fazer a divisão justa e exata dos camelos que são agora, como vêem em número de 36.

E, voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou:

- Deverias receber meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36, portanto, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão.

E, dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:

- E tu, Hamed Namir, deverias receber um terço de 35, isto é 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transação.

E disse por fim ao mais moço:

- E tu jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, deverias receber uma nona parte de 35, isto é 3 e tanto. Vais receber uma nona parte de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado!

E concluiu com a maior segurança e serenidade:

- Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir – partilha em que todos três saíram lucrando – couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um resultado (18+12+4) de 34 camelos. Dos 36 camelos, sobram, portanto, dois.

Um pertence como sabem ao bagdáli, meu amigo e companheiro, outro toca por direito a mim, por ter resolvido a contento de todos o complicado problema da herança!

- Sois inteligente, ó Estrangeiro! – exclamou o mais velho dos três irmãos. – Aceitamos a vossa partilha na certeza de que foi feita com justiça e equidade!

E o astucioso Beremiz – o Homem que Calculava – tomou logo posse de um dos mais belos “jamales” do grupo e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:

- Poderás agora, meu amigo, continuar a viajem no teu camelo manso e seguro! Tenho outro, especialmente para mim!

E continuamos nossa jornada para Bagdá.


* Trecho do Livro o Homem que Calculava (Excelente Leitura)


terça-feira, dezembro 04, 2007

Andrea Doria


Às vezes parecia que, de tanto ACREDITAR
em tudo que achávamos TÃO CERTO,
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais:
* Faríamos floresta do deserto
* E diamantes de pedaços de vidro.
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente,
Quase parecendo te ferir.
Não queria te ver assim
Quero a tua força COMO ERA ANTES.
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada.
Às vezes parecia que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto,
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Vendendo FÁCIL O QUE NÃO TINHA PREÇO.
Eu sei - é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
ALGUÉM QUE DEPOIS NÃO USE O QUE EU DISSE
CONTRA MIM
Nada mais vai me ferir.
É que já me acostumei
Com a estrada errada que eu segui
E com a minha própria lei.

TENHO O QUE FICOU
E tenho sorte até demais,

...Como sei que tens também.

Letra de Renato Russo

(Tinha de colocar está canção aqui, pois toca bem fundo no cd do meu coração e há tempos vem pertubando meu ser... rs)

* Mazlon Bin